História real que foi publicada na revista adventista
O Senhor é muito “reformador, lá dentro da igreja (ia dizendo o Sr. Alcides Barbosa, enquanto entrava em casa do irmão Salvador B. de Campos, seguido de perto por um "reformista") e eu trouxe aqui um homem que tem uma mensagem a qual estou certo vai aceitar”.
O Senhor é muito “reformador, lá dentro da igreja (ia dizendo o Sr. Alcides Barbosa, enquanto entrava em casa do irmão Salvador B. de Campos, seguido de perto por um "reformista") e eu trouxe aqui um homem que tem uma mensagem a qual estou certo vai aceitar”.
Após
esta introdução o reformista entrincheirou-se numa
pilha de Testemunhos e revistas e, voltando-se para o irmão Salvador, dirigiu-lhe esta pergunta:
pilha de Testemunhos e revistas e, voltando-se para o irmão Salvador, dirigiu-lhe esta pergunta:
—
Que significa a palavra "Babilônia"?
—
Confusão, foi a resposta.
—
Muito bem! disse o "reformista".
Construiu,
então, com inaudito esforço, um andaime de tábuas podres em redor de "Babilônia";
subiu e desceu várias vezes os seus altos muros, na vã esperança de provar o
improvável, isto é, que a igreja de Deus se tornou "Babilônia", e passou
daí para a obra do 4º anjo de Apocalipse, pretendendo estarem os reformistas a
dar o "alto clamor".
Algum
tempo depois um mensageiro desses que pretendem tudo "reformar" fez
um sermão de quatro horas sobre profecias, em casa de uma família a que estava procurando
aliciar para as fileiras da apostasia, e, ao terminar, afirmou que eles (reformistas)
jamais ensinaram ser a Igreja Adventista "Babilônia". A dona da casa,
porém, lhe disse: "Não, o senhor não pode negar, porque foi essa a
primeira mensagem que os senhores pregaram neste lugar".
Essa
é a grande "Babilônia" da pretensa "reforma": estão
divididas em cerca de quatro ramos diferentes, cada qual pretendendo ser o mais
perfeito, "reformando-se" uns aos outros sem jamais estarem
"reformados", e ensinando doutrinas que vão desde a barba patriarcal
até à poligamia! O que hoje ensinam como verdade fundamental, amanhã já deixa
de existir como tal! Isto sim é confusão! Ora, se pretendem abandonar agora o
vetusto chavão: "a Igreja Adventista se tornou Babilônia", que não
enganem mais os incautos, ensinando estarem a dar o “Alto Clamor” “sai dela,
povo Meu!...”
Naquele
dia fatídico, se não fossem os anjos de Deus, o irmão Salvador B. de Campos
talvez tivesse sido enredado nas viscosas teias do maligno. Após uma longa
jornada pelas ruínas de 'Babilônia', o reformista, ofegante, dirigiu esta
pergunta ao irmão Campos:
—
E agora o que o irmão vai fazer?
—
Não tenho argumento contra, foi a resposta.
—
Então o senhor me dá o seu nome?
—
Não, disse o irmão Salvador, para eu me tornar um adventista foi muito difícil,
e, para chegar a ser um reformista não será também fácil. Preciso conhecer
primeiro a vossa doutrina.
—
Mas não está claro o que foi apresentado? Insistiu o reformista.
—
Sim, está claro, mas, preciso estudar melhor. Se tiverem a verdade eu não irei
sozinho: hei de levar muitos, outros comigo. Se não, podem ter a certeza de que
empregarei todas as minhas forças contra.
Dias
depois via-se um homem com uma prece a pender dos lábios, a face suarenta, os
ansiosos olhos a mirar uma grande pilha de "testemunhos" e revistas
que tinha diante de si. O nome deste homem é Salvador. Ele devia tornar-se um
poderoso instrumento nas mãos de Deus para salvar muitas almas; combater e
desmascarar a ardilosa farsa do inimigo, camuflada com o nome de "reforma".
Deixem-no estudar. Está procurando as preciosas gemas da verdade naquele campo
esquecido de muitos. Ele as encontrará.
E foi
assim mesmo. O Senhor ouviu as fervorosas preces do irmão Campos. De noite sua
esposa, antes de ir para a cama, pediu ao Senhor que desse um sinal inequívoco,
mostrando se os reformistas estavam ou não com a verdade.
Dormiu.
Momentos depois viu entrarem pelo portão, que dista de 10 a 15 metros da casa,
três homens, dois vestidos de preto e um de roupa muito alva, cujos cabelos
eram longos e brancos como a neve. Sem que os visse entrar pela porta, eis que,
repentinamente, estavam assentados dentro da casa. Não saía de seus lábios
palavra alguma. Apenas sorriam docemente. A visita foi muito breve, mas seus
resultados durarão até a eternidade; pois tinham um divino objetivo, embora a
princípio a dona da casa não soubesse quem eram aqueles três misteriosos vultos.
Após alguns instantes de impressionante silêncio, o de branco levantou-se
calmamente, de entre os dois de preto, dirigiu-se sorridente, até perto da irmã
Campos e disse distintamente, com melodiosa voz: "Cuidado com a reforma!" e desapareceram os três, no
mesmo instante.
Deste
então, o irmão Salvador B. de Campos não teve mais nenhuma dúvida quanto aos
terríveis enganos e pretensões dos reformistas e se tornou um acérrimo
combatente desses falsos ensinadores, que "correram sem serem
enviados".
Por Valdemar E. Da Silva
Por Valdemar E. Da Silva
Fonte: Revista Adventista de novembro de 1947
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