Temos
sentido, através da nossa experiência com Deus nos últimos quatro anos, que o
Espírito Santo está trabalhando intensa e decididamente no sentido de conceder
à Igreja Adventista do Sétimo Dia acentuadas vitórias nunca dantes esperadas
Tão numerosas e frequentes têm sido essas vitórias, que tudo o que tem sido
publicado representa apenas uma pequenina parcela dos muitos acontecimentos
ocorridos.
Dentre
todas as matérias publicadas a Galeria de Ex-Reformistas da Europa (Revista Adventista de setembro,
outubro, novembro e dezembro de 1977) tem sido a mais apreciada. Somos
testemunha de que o assunto agradou a muitos irmãos adventistas. Temos recebido
confissões espontâneas, cheias de entusiasmo pela iniciativa que teve o irmão
Helmuth R. Schneider, de Heilbronn, Alemanha, de preparar aquela galeria e
enviá-la para publicação no Brasil.
Embora
ainda estejamos acompanhando muitos casos de decisões significativas em São
Paulo, em outras partes do Brasil e em países estrangeiros, as circunstâncias
não nos permitem continuar tão afeito a essa área. Contudo, encorajado pela
iniciativa do irmão Schneider, procuramos trazer à luz este trabalho. Em 1973 a
soma dos membros dos diversos movimentos contestadores andava pela casa das
três mil almas (Reforma de 1914 mais Reforma de 1951, etc). Só do Lavrikismo e
Kozelismo vieram mais de 300 almas — O
"dízimo" — de sorte que de agora em diante será a vez das
"ofertas", "pacto", etc, a entrega total, enfim, a autêntica "mordomia". Dessas
centenas de almas que se uniram à Igreja Adventista e continuam cada vez mais
firmes e atuantes, apresentamos quinze elementos mais representativos. São eles
que compõem a presente galeria:
1 —
EMMERICH KANYO BENEDEK
É dos
poucos casos de reformistas que antes não tinham sido adventistas, embora tenha
conhecido a tríplice mensagem angélica pouco antes de se tornar membro do
Movimento de Reforma, na Europa. Foi militar graduado, mas, desejando ser
médico missionário, abandonou a carreira a fim de estudar medicina. Colou grau
em Viena, Áustria . Foi ordenado pastor no Movimento de Reforma antes da
separação que ocorreu em 1951. Enviado para a América do Sul, trabalhou em
Santiago do Chile, Rio de Janeiro e São Paulo. Aqui foi pastor de igreja local,
presidente de associação, presidente da "União Brasileira" e médico
da então "Clínica Naturista O Bom Samaritano", depois de longo
sacrifício para revalidar o diploma de médico Graduou-se novamente pela
Faculdade de Medicina de João Pessoa, Paraíba, em 1963, já com pouco mais de 50
anos de idade.
No mesmo
ano viajou para a Alemanha como delegado à assembleia da "Conferência Geral"
que tinha como sede formal a Califórnia. Foi apontado para a presidência geral
do Movimento, porém declinou decididamente, tendo sido eleito vice-presidente para
o quadriênio de 1963- 1967. No exercício das suas funções no âmbito "mundial
" realizou diversas viagens internacionais, procurando sempre a coalização
entre os dois partidos litigantes desde 1951. A outra "Conferência
Geral" havia montado sua sede na Alemanha. Na assembleia seguinte (1967),
realizada em São Paulo, lutou durante os três meses que ela durou (agosto a novembro),
mas não conseguiu nenhum resultado como paladino da paz. As duas facções
distanciaram-se ainda mais que antes. Por algum tempo chegou a simpatizar com o
outro lado (Kozelismo), porém, depois de muita luta, acompanhada de depressão, começou
a frequentar sistematicamente as reuniões da Igreja Adventista de Moema, São
Paulo.
O Espírito
Santo fê-lo compreender, tanto pela Bíblia e os escritos inspirados da irmã
White, como por evidências irrefragáveis, que a Igreja Adventista do Sétimo Dia
é o autêntico remanescente. Foi batizado em meados de 1973 na igreja de Moema,
pelo Pastor Antônio Alberto Nepomuceno, que alguns meses depois o ordenou ao
ancianato local. O Dr. Kanyo e diversos dos seus familiares hoje sentem a
felicidade que antes lhes faltava.
Quando
ainda adolescente, foi desviado da Igreja Adventista para o movimento paralelo.
Desde muito cedo foi influenciado pela filosofia reformista. Convivendo com os
mais conhecidos dirigentes como André Lavrik, Carlos Kozel, Alfons Balbach, Desidério
Devai, Paulo Tuleu, André Cecan e outros, começou pela "Editora
Missionária", ocupou praticamente todas as funções, desde zelador,
office-boy, motorista, dirigente de igreja local, etc. Foi ordenado pastor,
presidente da associação sediada no Rio de Janeiro, depois em São Paulo e
outros campos.
Em 1963
viajou para a Alemanha como delegado à assembleia da "Conferência Geral",
quando, diante de tantas lutas internas, começou a compreender a falácia do
reformismo. Mesmo assim, anos depois aceitou lecionar doutrinas na pequena escola
missionária então existente em Vila Matilde, São Paulo. Transferido para o
Peru, foi presidente da Associação Peruana, e vice-presidente da União Andina.
Regressou
ao Brasil em fins de 1973, e, tocado pelo Espírito Santo, assessorado por
diversos que então já eram egressos, começou a receber visitas do Pastor Orlarjdo
Gomes de Pinho, então Secretário da Associação Paulista da Igreja Adventista do
Sétimo Dia. Tendo tomado decisão ao lado da Verdade, foi batizado no Instituto
Adventista de Ensino, pelo Pastor Jairo Tavares de Araújo, em março de 1974.
Alguns meses depois, recebeu chamado da Associação Paulista para ser pastor
distrital de Itaquera, São Paulo. Foi ordenado pastor adventista em fins de
1976.
Com o seu
porte sempre jovial, é ainda hoje respeitado entre os próprios reformistas.Sua
esposa, irmã Rute Guerra Lavra, é obreira bíblica, e sua filha Reníria Guerra
Lavra é funcionária do Hospital Adventista de São Paulo (antiga Casa de Saúde
Liberdade).
3 — DIOMAR
PEREIRA DOS SANTOS
Nascido no
sertão do Estado da Bahia, é de origem humilde. Era adolescente, quando,
trabalhando na agricultura, na região de Presidente Prudente, Estado de São
Paulo, conheceu e aceitou a fé adventista. Estava de malas prontas para ingressar
no Ginásio Adventista Campineiro, atual IASP, quando apareceram os obreiros reformistas.
Completamente despreparado para sentir que estava sendo enganado, desviou-se
com um grande grupo de irmãos adventistas, como acontecia comumente na época.
Na Reforma
foi colportor e obreiro por quase dez anos. Encarregado de fundar o reformismo
em Goiânia, teve um memorável encontro com o Pastor José Campos, da Igreja
Adventista, que lhe fez três perguntas das quais nunca se esquece. Foi o início
da "santa dúvida" que nunca mais permitiu que tivesse paz. Depois de
uma intensa luta de alma, que confessa ter muita semelhança com a experiência de
Jacó junto ao ribeiro de Jaboque, o Senhor, atendendo sua angustiante prece, revelou-lhe
o caminho da Verdade.
Ingressou
como leigo na Igreja Adventista do Sétimo Dia, porém, dotado de profundo espírito
missionário, destacou-se e recebeu chamado para ser obreiro. No Instituto
Adventista de Ensino fez, durante quase dez anos o curso de extensão (curso
intensivo de Teologia que na época era ministrado nas férias grandes de cada ano),
tendo sido separado para o santo ministério através da ordenação, em 1969. Atualmente
é considerado um dos elementos que mais entendem de reformismo. Assim, até
recentemente, por solicitação de diversas Associações e Missões brasileiras, e
com permissão da Associação Paulista, à qual pertence, por inúmeras vezes
deixou o seu próprio distrito para atender a despertamentos em inúmeros Estados
brasileiros, onde tem batizado dezenas de almas que têm sido auxiliadas pela
sua alta eficiência de comunicação em linguagem simples.
Sua
esposa, irmã Dolores Santos, muito o ajuda como obreira bíblica, no Distrito de
Vila Ré, São Paulo. Seus quatro filhos estão firmes na Igreja Adventista. Sempre
foram alunos de nossas escolas Sua filha mais velha casou-se recentemente com o
jovem Jeová Goulart, que cursou Teologia no IAE em 1977, e recebeu chamado da
Missão Brasil Central.
É filho de
tradicional família reformista de origem húngara. Estudou com grande
sacrifício, tornando-se contador e professor. No quadriênio iniciado em 1967, foi
tesoureiro da União Brasileira do Movimento de Reforma, com sede na Rua Tobias
Barreto n.° 809, São Paulo. Foi delegado a uma das assembleias da Conferência Geral
realizadas no Brasil, e, assim como muitos dos seus colegas, pôde logo chegar à
conclusão de que o espírito que lidera os movimentos que se opõem à Igreja
Adventista não é o Espírito Santo do Senhor.
Em 1970
foi diretor do Ginásio Ebenézer, a única escola de primeiro grau que o
Nicolicismo possuía no mundo. Desalentou-se com o "Departamento
Educacional", em virtude da decisão da Comissão Executiva da União Brasileira
de fechar a escola, exatamente quando ela acabava de completar o corpo docente
exclusivamente com membros da igreja. Desde que a escola surgiu, havia alguns
anos antes, a maioria dos professores eram mundanos.
Foi
batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Ré, em junho de 1974, pelo
Pastor Diomar Pereira dos Santos. Logo a seguir foi ordenado ancião da igreja
local, onde colaborou ativamente até que recebeu e aceitou o chamado da
Associação Paulista. Hoje é um dos professores do Instituto Adventista São
Paulo, em Hortolândia. Sua esposa, Neide de Oliveira Bende, natural de Socorro,
Estado de São Paulo, bem como seus filhos mais velhos, Rudinei e Roneili, adolescentes,
são também membros batizados. Os filhos são alunos do IASP.
5 — ALMIR DE AZEVEDO
De origem
católica, era interessado na Igreja Adventista, quando optou pela Reforma, em
1963, dois anos depois da separação de 1951. Em 1962 passou para o lado Kozelita,
onde permaneceu apenas um ano. Em 18 de julho de 1964, foi batizado no Rio de
Janeiro, pelo Pastor Ademar Quint. Na Associação Rio-Minas da Igreja Adventista
do Sétimo Dia, foi colportor, faturista, caixa e gerente do Serviço Educacional
Lar e Saúde (SELS). Chamado para o ministério, atualmente é o pastor distrital
de Cataguazes, Minas Gerais. É autor do livro "Focalizando as Reformas e Removendo
as Molduras do Erro", ainda não publicado.
O nome do
Pastor Almir de Azevedo está intimamente ligado a uma operação muito especial
do Espírito Santo. Numa polêmica em que teve que entrar com o Sr. Alfons
Balbach, este, sem medir consequências do seu gesto irrefletido, vendeu, no dia
11 de janeiro de 1967, o famoso livro negro da Reforma, cujo original alemão se
intitula "DIE HANDE GOTTES IN SEINEM WERK UND IN DER FÜHRUNG SEINES
VOLKES", o conhecidíssimo "Livro do Pecado". O Sr. Balbach assinou
recibo que redigiu em papel timbrado, da "Editora Missionária A Verdade Presente",
no valor de Cr$ 500.000,00 (QUINHENTOS MIL CRUZEIROS). É curioso notarmos que o
último parágrafo do referido livro recomenda enfaticamente que esses materiais
é para uso dos obreiros reformistas, e "não é certo deixá-los nas mãos
daqueles que estão fora da igreja (da Reforma)". Essa recomendação foi
feita em vão, pelo autor do livro, Demétrio Nicolici, que na época do preparo do
mesmo era o presidente da Conferência Geral.
O que
redigiu estas linhas, certa vez pediu explicação ao próprio Sr. Balbach, sobre o
seu gesto desavisado, e pela primeira vez em todo o seu longo convívio com ele,
viu-o calar-se. Não tinha explicações. Nem terá jamais. Realmente a mão de Deus
tem trabalhado na Sua Obra e na direção do Seu Povo ( Igreja Adventista), pois
em momento oportuno o Pastor Almir Azevedo pagou elevadíssimo preço, mas
colaborou decisivamente para "pôr a verdade oficialmente", conforme
palavras textuais do último parágrafo do " Livro do Pecado". Que Deus
continue abençoando e dirigindo o bravo Pastor Almir!
6 —
JAYME RAMALHO
Natural de
Conceição de Macabu, Estado do Rio de Janeiro, tornou-se membro de uma das
reformas em 1945, antes da separação. Iniciou-se no Lavrikismo, em que foi
funcionário da "Editora Missionária", e colportor. Viajou por quase
todos os Estados do Brasil vendendo os livros reformistas. Em 1968 fez uma breve
experiência no Kozelismo, mas constatou que nem um nem outro movimento
satisfaziam.
Conta
longa história de como foi impressionado em favor da Igreja Adventista, tendo
sido batizado em Guadalupe, em 28 de setembro de 1974, pelo Pastor Getúlio Ribeiro
de Faria. Recebeu assistência de diversos egressos e do Pastor Orlando Gomes de
Pinho. Amigos de diversos Estados do Sul do Brasil compareceram à festa batismal,
assim como os pastores Pinho e Shirai, representando a Diretoria da Associação
Paulista. A histórica reunião, em terras cariocas, é uma das muitas que se
encontra documentada num filme movimentado e colorido, guardado com carinho pelo
autor destas linhas. Uma cópia encontra-se arquivada na sede da Associação Paulista.
Jayme Ramalho
é grato ao Senhor porque hoje trabalha incansavelmente no resgate de muitos
amigos que ainda permanecem atrás. Atualmente é o primeiro ancião ordenado da
Igreja Adventista de Imbariê, Rio de Janeiro. Gosta de receber contatos de
irmãos de toda parte, mesmo sem os conhecer. É concunhado do Pastor Almir
Azevedo, e, assim como ele, é um soldado de valor.
7 — VILMA ZEZZA RAMALHO
É a esposa
do irmão Jayme Ramalho. Na Reforma ocupou diversos cargos de confiança. Entre
outros assessorou o Dr. Kanyo. Foi enfermeira da clínica que hoje é apenas uma
casa de banhos. Com a perda de muitos elementos de valor, os departamentos retrocedem.
Pouco
antes do seu batismo em 28/09/74, era obreira bíblica da Reforma, no Rio de
Janeiro. O clichê revela o que é em pessoa: uma adventista convicta e feliz,
que não volta atrás, mas marcha para o breve encontro com o Senhor Jesus em Sua
volta em glória e majestade. Para colaborar com a implantação do reino de Deus
sobre a Terra, está sempre ativa ao lado do marido.
8 — VILMUR
C. DE MEDEIROS
Nasceu em
Cambará, Paraná, em 1947. Em 1964, quando não pertencia a nenhuma igreja,
conheceu a Reforma, da qual tornou-se membro, iniciando-se imediatamente na
colportagem. Foi, em seguida, diretor de colportagem da Associação Paraná-Santa
Catarina (Apasca), e obreiro bíblico da igreja de Curitiba. Em fevereiro de
1973 foi eleito em Brasília, para o cargo de diretor de colportagem da União
Brasileira (uma só "União" que abrange todo o país). Estava na lista
dos que brevemente deveriam ser ordenados pastores.
Impressionado
com acurado estudo da Bíblia e dos Testemunhos inspirados de E. G. White,
verificou não haver nenhum fundamento para a igreja à qual pertencia. Entre
outros, causou-lhe vívida impressão o estudo atento do livro O COLPORTOR EVANGELISTA.
Foi tocado pelo Espírito Santo, alcançou compreensão de que a Igreja Adventista
do Sétimo Dia se mantém na plataforma da Verdade Eterna. Recebeu do Senhor a
graça especial de sua esposa e demais familiares compreender em imediatamente o
assunto, e passarem a crer todos a mesma coisa. O total das almas que, por sua
influência inicialmente abandonaram a reforma, é de 36 almas, sem contar
aquelas que foram posteriormente ajudadas, atividade que prossegue. No mesmo
tanque batismal, enquanto sua esposa Lygia Erthal de Medeiros estava sendo
batizada, em 20 de agosto de 1973, pelo Pastor Walter Boger, foi batizado pelo
Pastor Harald Dieter Link.
Enquanto
passou a atuar como colportor e depois obreiro da Associação Paulista, cursou
Teologia no Instituto Adventista de Ensino, em São Paulo. Atualmente é
assistente do Pastor Diomar Pereira dos Santos, em Vila Ré, São Paulo. Vilmur
C. de Medeiros costuma repetir com
frequência as palavras
do salmista: "Busquei o Senhor,
e Ele me respondeu;
livrou-me de todos os meus
temores". Sal. 34: 4, e faz ligação com o capítulo
126:3,
a saber: "Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres"!
É
lavrador, filho de tradicional família reformista do Norte do Paraná. Em
Cambará opera na agricultura mecanizada em terras próprias, produzindo soja e trigo
em grande escala. Durante 14 anos foi membro da Reforma, estando sempre ligado à
liderança da igreja local. Foi atingido pelo poder do Espírito Santo na grande explosão
de meados de 1973, tendo sido batizado pelo Pastor Harald Dieter Link, juntamente
com numerosos familiares. É cunhado do Pastor Vilmur C. Medeiros. Foi ordenado
primeiro ancião da Igreja Adventista de Cambará. É membro da Mesa
Administrativa da Associação Paranaense.
Heidie
G. Erthal não tem medido sacrifícios na tarefa de proteger de influências
espúrias a Igreja Remanescente. Os falsos obreiros conhecem sua perícia e o
respeitam. Evitam ao máximo qualquer encontro. Goza de muito prestígio entre os
adventistas, em virtude da profunda ponderação que caracteriza a sua
idiossincrasia. É mais um egresso do reformismo, que hoje se rejubila por ter
encontrado a Verdade tal como ela realmente é.
10 — GIACOMO MOLINA (pai)
Tendo
sido adventista, despendeu onze preciosos anos Giacomo Molina (pai)
entre os
reformistas, onde foi colportor, diretor de colportagem da associação sediada em
São Paulo (R. Tobias Barreto), e diretor de colportagem da União Brasileira. Foi
presidente da referida associação e membro da comissão executiva (nós dizemos mesa
administrativa) da União.
Em 1955,
depois de onze anos fora da Verdade, resolveu retornar a ela para nunca mais
deixá-la. É um dos antigos nomes famosos no combate às falsas reformas. Tem
sido muito útil em opor-se àqueles que desejam tirar membros da Igreja Remanescente.
É autor de um pequeno livro sobre o assunto. É pai do Dr. Giacomo Molina Filho,
advogado, e colportor de notório sucesso em São Paulo.
Giacomo
Molina atualmente goza merecida aposentadoria em sua propriedade rural em Capão
Bonito, Estado de São Paulo, onde colabora ativamente com a igreja local, situada
num lugar tranquilo perto de sua casa. Espera para logo a entrada nas novas moradas,
no Lar Celestial, com a volta de Jesus a esta Terra.
11 — JOSUÉ GOUVEIA
Passou
cerca de 34 anos na Reforma, onde foi obreiro da "Editora
Missionária". Foi gráfico durante aproximadamente 10 anos. Regeu o Coral Vozes
do Advento, e em 1964 gravou um long-play. Orador e conferencista ilustre, era frequentemente
convidado para proferir palestras e conferências no Paraná,
Distrito
Federal, Pernambuco, Ceará, etc.
Foi
praticamente autodidata, tendo colado grau em Biologia na Faculdade de Filosofia
da Universidade de Mogi das Cruzes. Foi professor na pequena escola missionária
e no "Ginásio Ebenézer".
Visitado
pelos Pastores Orlando Gomes de Pinho, Dario Faria, Flávio Araújo Garcia e
outros, foi batizado em 26 de abril de 1974 no IAE, pelo. Pastor Jairo Tavares
de Araújo. Foi primeiro ancião ordenado da igreja de Vila Ré, onde serviu como
braço direito do Pastor Diomar Pereira dos Santos, enquanto este se ausentava
com frequência para várias partes do Brasil, a pedido de diversos campos missionários.
Recebeu e
aceitou o chamado da Associação Paulista para lecionar no IASP. Sua esposa,
Professora Inês Fazoli Gouveia, graduada em Matemática, já tem prestado relevantes
serviços nas escolas da Associação Paulista, nas quais tem trabalhado. Os filhos
do casal já estão ambientados nos arraiais adventistas.
12 — ZOFJA (SOFIA) KOBLITZ
A irmã
Sofia, quando jovem, estudou no IAE. Tendo sido atingida pela pregação
reformista,
permaneceu com os separatistas durante 28 anos. Despertou-se através das
notícias de frequentes batismos de seu irmãos, e em 1974 escreveu uma carta ao
Prof. J. Laerte Barbosa, que, com o apoio das Associações
Paulista e
Paranaense, viajou para o Oeste do Paraná, em companhia do
Pastor
Vilmur Medeiros, ambos então teologandos. A irmã Sofia desejava batizar-se, porém
lutava primeiramente para levar com ela outros à mesma decisão. Conseguiu o seu
intento, e em 19/06/76, na igreja de Umuarama, na presença de líderes das duas
Associações, e na companhia de um expressivo grupo de irmãos e irmãs recém decididos,
foi batizada pelo Pastor Diomar Pereira dos Santos. Leciona no Colégio Estadual
de Umuarama, onde exerce forte influência em favor da IASD.
13 — J. LAERTE BARBOSA
Desde a
infância, até os 33 anos de idade, gravitou em torno do movimento separado, onde
foi colportor, departamental de jovens e professor. Colportou em São Paulo, Rio
de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Pará e Rondônia. Liderou diversos congressos
de jovens em São Paulo, Brasília, Recife e Fortaleza. Foi co-fundador do jornal
"Página Juvenil", cujo primeiro número saiu em 25/08/68, e se
destinava a ser o "mensário noticioso e cultural" da juventude. Colaborou
assiduamente com a revista "Observador da Verdade",
sem,
contudo, ter escrito um único artigo contra a Igreja Adventista. Também
nunca
pregou contra ela, pois sempre a admirou profundamente, em todos os seus
aspectos. Juntamente com os professores Rodolfo Bende, Josué Gouveia e outros
que agora são membros da IASD, lecionou no "Ginásio Ebenézer" em
1970.
Tem uma
longa história de lutas e provas. Desde os 15 anos de idade vem lendo e relendo
atentamente a Bíblia, e praticamente todos os livros de E. G. White. Foi positivamente
influenciado pelo artigo A VOLTA DO IRMÃO X, publicado pelo Pastor Benito
Raimundo, na Revista Adventista de dezembro de 1970. Teve contato com o Pastor
Orlando Gomes de Pinho, que o batizou em Mogi das Cruzes, em 07/07/73. Desde
que se tornou membro da igreja, vem colaborando com a Revista Adventista, Mocidade,
Revista Adventista de Portugal, etc.
Tem
espalhado os livros O GRANDE CONFLITO e outros, em diversas partes do Brasil,
durante as férias escolares. Em suas viagens tem dado atendimento voluntário a
muitas almas que com a ajuda do Senhor têm tomado decisão irreversível ao Seu
lado.
Sua
esposa, Dra. Ilonka D. L. Barbosa, é cirurgiã dentista, e colabora com o Posto
de Assistência Social Adventista, em Santo Amaro, São Paulo O casal tem três filhos
O Prof J.
Laerte Barbosa, graduado em línguas neolatinas, foi aluno da Faculdade Adventista
de Teologia do Instituto Adventista de Ensino. Gosta de meditar demoradamente
na mensagem de Deuteronômio 4:6, que diz: " . . . Este grande povo é gente
sábia e entendida"!
14 — FRANCISCO PALFY
Nascido em
Lugos, Romênia, em 1905, foi reformista durante 43 anos. Cargos que ocupou na
Reforma: tesoureiro da associação, tesoureiro da União Brasileira, obreiro
bíblico, diretor de colportagem, tradutor, gerente de diversos depósitos de livros,
gerente da "Editora Missionária", gerente da Clínica "O Bom
Samaritano", etc.
Lembra-se
ainda de muitos irmãos que em diversas épocas abandonaram a Reforma e se
tornaram membro da Igreja Adventista: Stephan Azsalos, Giacomo Molina, Ezequias
Dias Vieira, Hedwig Schneider, além de uma constelação de outros astros que
pela graça de Deus brilham nos céus de outros países. Durante suas funções, trabalhou
em São Paulo, Rio de Janeiro, Londrina, Curitiba, Porto Alegre e outros lugares.
Foi Palfy que, em 1944, iniciou a pregação reformista em Socorro, Estado de São
Paulo, tirando da Igreja Adventista muitas famílias, inclusive os pais do Prof.
José Laerte Barbosa. Passou pelas águas batismais na mesma data que este, em Mogi
das Cruzes. O oficiante da festa batismal foi o Pastor Orlando Gomes de Pinho.
Atualmente
o irmão Francisco Palfy é o primeiro ancião ordenado da Igreja Adventista de
Parada Quinze de Novembro, em São Paulo, no distrito de Itaquera, cujo titular
é o Pastor Moysés Lavra.
15 — ADALBERTO SIMON
Nasceu em
Ciumani, Romênia, e foi reformista durante 44 anos. Anteriormente
era
católico, o que, como sabemos, é exceção. Geralmente os reformistas são
elementos tirados de dentro da Igreja Adventista. Ocupou vários cargos em nível
de igreja local, mas constituiu-se tronco de numerosa e conhecida família no
Movimento de Reforma. Até meados de 1973 nem mesmo sonhava em duvidar da
autenticidade daquele movimento. Tomando conhecimento de numerosas decisões,
inclusive de vários parentes, resolveu examinar detidamente o assunto.
Foi
batizado no IAE pelo Pastor Jairo Tavares de Araújo. Das suas anotações, feitas
sobre as diferenças fundamentais entre o verdadeiro remanescente, e as falsas igrejas,
surgiu a ideia da publicação de uma obra, que, encabeçada pelo Pastor Orlando
Gomes de Pinho, consubstanciou-se no famoso livro UMA LUZ QUE ALUMIA, cuja
leitura atenta recomendamos com insistência. Adalberto Simon colabora ativamente
com a igreja que abraçou de alma e coração. É diretor do grupo de Vila Zatt,
Pirituba, na capital paulista.
Fonte: Revista Adventista de
abril/maio/junho/julho de 1978
É com alegria que relembramos essas histórias. São pessoas que marcaram minha vida quando criança, na Igreja de Cascadura RJ. Filho de Ex Reformista, Irmão Benedito de Barros e Olga Ramalho de Barros, sobrinho de Irmão Jayme e Vilma, nos enche de orgulho pelo carinho e amor que todos tiveram para com a obra do Senhor. Recordo-me do Livro do Pecado, guardado a 7 chaves por papai, e ainda guardo de lembrança. Que nosso bom Deus abençoe e todos e na Canaã celestial possamos ver aqueles que dormiram. Maranata! Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirvocê ainda guarda um livro desses!!!!!
ExcluirFaltou a história do irmão, comportar e obreiro Aurofio Soares Lavra, irmão de sangue de Moyses Lavra e meu avô.
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