O
Casamento é um Contrato por Toda a Vida
Na mente juvenil, o casamento se acha
revestido de um romance, e difícil é despojá-lo desse aspecto com que a
imaginação o envolve, e impressionar o espírito com o senso das pesadas
responsabilidades compreendidas nos votos matrimoniais. Esses votos ligam os
destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve
desatar. Testemunhos Seletos, vol. 1,
pág. 576.
Cada compromisso matrimonial deve ser
cuidadosamente considerado, pois o casamento é um passo que se dá por toda a
vida. Tanto o homem como a mulher devem considerar cuidadosamente se podem
viver um ao lado do outro através de todas as vicissitudes da vida enquanto
ambos viverem. Carta 17, 1896.
Conceitos
Errôneos Sobre o Casamento
Entre os judeus era permitido ao homem
repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e a mulher se achava então em
liberdade de casar outra vez. Este costume levava a grande infelicidade e
pecado. No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver
dissolução do laço matrimonial, a não ser por
infidelidade do voto conjugal. "Qualquer", disse Ele,
"que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela
cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."
Mat. 5:32.
Quando, posteriormente, os fariseus O
interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus apontou a Seus ouvintes a
antiga instituição do casamento, segundo foi ordenada na criação.
"Moisés", disse Ele, "por causa da dureza do vosso coração, vos
permitiu repudiar vossa mulher; mas, no princípio, não foi assim." Mat.
19:8. Ele lhes chamou a atenção para os
abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo "muito bom". Gên.
1:31. Então tiveram origem o casamento e o sábado, instituições gêmeas para a
glória de Deus no benefício da humanidade. Então, ao unir o Criador as mãos do
santo par em matrimônio, dizendo: Um homem "deixará... o seu pai e a sua
mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gên. 2:24),
enunciou a lei do matrimônio para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo.
Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção
e desenvolvimento para o homem. O Maior
Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.
Jesus veio a nosso mundo para retificar
erros e restaurar a imagem moral de Deus no homem. Sentimos errôneos a respeito
ao casamento haviam-se estabelecido na mente dos mestres de Israel. Eles
estavam tornando de nenhum efeito a sagrada instituição do casamento. O homem
estava-se tornando tão endurecido que pela mais trivial desculpa podia
separar-se de sua esposa, ou, se preferisse, podia separá-la dos filhos e
mandá-la embora. Isto foi considerado grande mal e não raro era acompanhado de
mais terrível sofrimento para a pessoa repudiada.
Cristo veio para corrigir esses males, e
Seu primeiro milagre foi realizado por ocasião de um casamento. Assim anunciou
Ele ao mundo que o casamento, quando puro e enobrecido, é uma sagrada
instituição. Manuscrito 16, 1899.
Conselho
a Alguém em Vias de Divorciar-se
Tuas idéias com respeito à relação
matrimonial têm sido errôneas. Nada senão a violação
do leito matrimonial pode quebrar ou anular o
voto matrimonial. Estamos vivendo em tempos perigosos, quando não há
segurança em coisa alguma, salvo na firme e inamovível fé em Jesus Cristo. Não
há coração que não se possa extraviar-se de Deus pelos enganos de Satanás, se
não vigiar em oração. Tua saúde estaria em muito melhor condição, estivesse tua
mente em paz e repouso; mas tem-se ela tornado confusa e desequilibrada, e
raciocinas incorretamente com relação ao divórcio. Teus pontos de vista não
podem ser sustentados no terreno em que arrazoas. Não estão os homens em
liberdade de fazer uma norma de lei para si, a fim de abandonar a lei de Deus e
satisfazer a suas próprias inclinações. Devem eles consultar a elevada norma
moral de justiça divina. ...
Deus reconhece apenas um
motivo pelo qual a esposa pode deixar seu marido ou o marido a sua esposa: o
adultério. Seja esta questão cuidadosamente considerada. Carta 8, 1888.
Conselho a um Casal Separado
Meu irmão, minha irmã, por algum tempo não
tendes vivido juntos. Não devíeis ter seguido este caminho, e não o teríeis, se
tivésseis ambos cultivado a paciência, a bondade, a tolerância que devem
existir entre marido e mulher. Nenhum de vós devia impor a própria vontade e
procurar executar as próprias ideias e planos sejam quais forem as consequências.
Nenhum dos dois devia estar determinado a fazer o que melhor lhe aprouver.
Deixai que a suavizante, subjugante influência do Espírito de Deus opere em
vossos corações e vos capacite para a obra de educar vossos filhos. ... Apelai
a vosso Pai celestial para que vos livre de render à tentação de falar de
maneira dura, voluntariosa, impaciente um ao outro - o marido à esposa, e esta
ao marido. Tendes ambos caráter imperfeito. Como não vos haveis colocado sob o
controle de Deus, vossa conduta de um para com o outro não tem sido sábia.
Suplico-vos que vos coloqueis sob o
controle de Deus. Quando tentados a falar de maneira provocante, procurai nada
dizer. Sereis tentados neste ponto, porque nunca vencestes este objetável traço
de caráter. Mas todo mau hábito deve ser vencido. Fazei completa entrega a
Deus. Caí sobre a Rocha, Cristo Jesus, e sede quebrantados. Como marido e
mulher, disciplinai-vos a vós mesmos. Ide a Cristo em busca de auxílio. Ele de
boa vontade vos suprirá com Sua divina simpatia, Sua livre graça. ...
Arrependei-vos diante de Deus de vossa
conduta passada. Entrai em acordo, e reconciliai-vos como esposo e esposa.
Lançai para longe a infeliz, desagradável experiência de vossa vida passada.
Tomai coragem no Senhor. Fechai as janelas da alma para a terra, e abri-as em
direção ao Céu. Se elevais vossas vozes ao Céu em oração em busca de luz, o
Senhor Jesus, que é luz e vida, paz e alegria, ouvirá vosso clamor. Ele, o Sol
da Justiça, resplandecerá nas recâmaras de vossa mente, iluminando o templo da
alma. Se saudardes o calor de Sua presença no lar, não proferireis palavras que
gerem sentimentos de infelicidade. Carta
47, 1902.
Conselho
a uma Esposa Maltratada
Recebi tua carta, e em resposta direi: Não
aconselho o teu retorno a D., a menos que vejas nele decidida mudança. O Senhor
não Se agrada das ideias que ele tem tido quanto ao que é devido a uma esposa.
... Se mantém suas opiniões anteriores, o futuro não te será melhor do que o
foi o passado. Ele não sabe como tratar uma esposa.
Sinto-me muito triste com isto. Penaliza-me
naturalmente por D., mas não posso aconselhar-te a voltares para ele contra o
teu discernimento. Falo-te com a mesma sinceridade como falei a ele; ser-te-ia
perigoso colocar-te outra vez debaixo de sua ditadura. Eu esperava que ele
mudasse. ...
O Senhor sabe tudo sobre tua experiência.
... Tem ânimo no Senhor; Ele não te deixará nem te desamparará. Meu coração
abre-se na mais terna simpatia para contigo. Carta 148, 1907.
Conselho a um Marido Abandonado Pela Esposa
Não vejo que mais se pode fazer neste caso,
e penso que a única coisa que podes fazer é abandonar tua esposa. Se ela está
assim determinada a não viver em tua companhia, sereis ambos muito infelizes se
o tentardes. Visto que ela inteira e determinadamente escolheu sua sorte, a
única coisa que podes fazer é tomar tua cruz e proceder como homem. Carta 40, 1888.
Divorciados, mas Ainda Casados à Vista de Deus
Uma mulher pode estar legalmente divorciada
do marido pelas leis do país, mas não divorciada à vista de Deus e de acordo com a lei mais alta. Só há um pecado, o adultério,
que pode pôr o esposo e a esposa em posição de se sentirem livres do voto
matrimonial à vista de Deus. Embora as leis do país possam permitir
o divórcio, à luz da Bíblia continuam como marido e esposa, segundo as leis de
Deus.
Vi que a irmã ------, por
ora, não tem direito de desposar outro homem; mas se ela, ou qualquer outra
mulher, obtiver um divórcio legal na base de adultério por parte do marido, então
está livre para casar com quem quiser. Manuscrito 2, 1863 (Carta 4a, 1863).
Separação de um Cônjuge Incrédulo
Se a esposa é incrédula e opositora, o
marido não pode, em face da lei de Deus, abandoná-la só por isto. Para estar em
harmonia com a lei de Jeová, ele deve coabitar com ela, a menos que ela mesma
escolha a separação. Ele pode sofrer a oposição e ser molestado de muitas
maneiras; mas encontrará conforto, força e sustento da parte de Deus, que lhe
pode dar graça para toda emergência. Deve ser um homem de mente pura,
decididamente de princípios firmes, e Deus lhe dará sabedoria quanto ao caminho
que deve seguir. O impulso não lhe controlará a razão, mas a razão manterá as
rédeas do controle em sua mão firme, para que a luxúria seja contida nos freios. Carta 8, 1888.
Uma
Esposa Aconselhada a Mudar de Disposição
Recebi uma carta de teu
marido. Eu diria que só há uma razão pela qual o marido pode legitimamente
separar-se de sua esposa ou a esposa de seu marido: o adultério.
Se não sois de temperamentos compatíveis,
não seria uma glória para Deus mudardes tal disposição?
Marido e mulher devem cultivar respeito e
afeição um pelo outro. Devem guardar o espírito, as palavras e as ações a fim
de que nada seja dito ou feito que irrite ou moleste. Deve cada um ter cuidado
do outro, fazendo tudo em seu poder para fortalecer sua mútua afeição.
Digo a ambos que busquem ao Senhor. Em amor
e bondade cumpri vosso dever de um para com o outro. O marido deve cultivar
hábitos industriosos, fazendo o melhor para sustentar a família. Isto levará
sua esposa a ter respeito por ele. ...
Minha irmã, não podes agradar a Deus
mantendo tua presente atitude. Perdoa teu esposo. É teu marido e serás
abençoada procurando ser uma esposa fiel, afetuosa. Deixa que a lei da bondade
esteja em teus lábios. Podes e necessitas mudar de atitude. Carta 168, 1901.
Necessitais ambos de estudar como vos
assemelhareis, em vez de diferir, um com o outro. ... O uso de métodos brandos,
delicados, fará surpreendente diferença em vossa vida. Carta 157, 1903.
Adultério,
Divórcio e os Membros da Igreja
Com respeito ao caso da ofendida irmã. A.
G., diríamos em resposta às perguntas de _________ que é uma característica
comum nos casos da maioria dos que têm sido apanhados em pecado, como o foi o
seu marido, não terem eles real senso de sua crueldade. Alguns, entretanto, o
sentem, e têm sido restaurados à comunhão da igreja, mas não antes que tenham
merecido a confiança do povo de Deus, em virtude de confissão incondicional e
um período de sincero arrependimento. Este caso apresenta dificuldades não encontradas
em alguns, e poderíamos acrescentar apenas o seguinte:
1. Nos casos de
violação do sétimo mandamento onde a parte culpada não manifesta verdadeiro
arrependimento, se a parte ofendida pode obter o divórcio sem tornar pior a
situação de ambos e dos filhos, se os têm, devem separar-se.
2. Se há possibilidade de ficarem eles
próprios e os filhos em situação pior pelo divórcio, não conhecemos nenhum
texto bíblico que declare culpada a parte inocente por não se separarem.
3. Templo, trabalho, oração, paciência, fé
e uma vida piedosa podem realizar uma reforma. Viver com alguém que tenha
quebrado o voto matrimonial e é coberto por toda a parte com a desgraça e a
vergonha do amor culpado, e não o sente, é um cancro devorador para a alma; e
contudo o divórcio é uma eterna e profunda mágoa. Que Deus tenha piedade da
parte inocente! O casamento deve ser considerado muito antes de contraído.
4. Ora, ora! Homens e mulheres que podiam
ser respeitáveis e bons e alcançar o Céu vendem-se afinal ao diabo por baixo
preço, ferindo o coração de seus amigos, desgraçando suas famílias, acarretando
descrédito sobre a causa e indo afinal para o inferno. Deus tenha misericórdia!
Por que os que são apanhados no crime não manifestam arrependimento
proporcional à enormidade do crime e não escapam para Cristo em busca de misericórdia,
a fim de curar, tanto quanto possível, as feridas que fizeram?
5. Mas, se eles não fizerem o que devem, e
o inocente tiver perdido o direito legal ao divórcio, por viver com o culpado
após sua culpa ser conhecida, não julgamos que o inocente esteja em pecado por
não se separar, e seu direito moral de ir embora parece questionável, se sua
saúde e vida não correrem grande risco com a permanência. Review and Herald, 24 de março de 1868.
O lar
adventista, páginas 340 a 346
A maiorias dos topicos aqui não tem comentarios, por que será?
ResponderExcluir1º não são do interece de ninguem
2º o artigo não é confiavel ou
3º são deletados os comentarios que não são da opinião do administrador do blog
A maioria dos tópicos não tem comentários porque:
Excluir1º- O blog ainda não tem 1 ano
2º- Porque o assunto do blog é voltado para um público muito restrito. No Brasil não tem mais que 10 mil membros reformistas e nem todos tem acesso a internet e a grande maioria não lê e não tem os livros de Ellen White quanto mais um blog que prova que a reforma é um falso movimento inspirado por um outro espírito que não o de Cristo?
3º- A maioria dos leitores desse blog são adventistas do sétimo dia e que não conhecem o movimento de reforma, então não há razão de ficar comentando uma coisa que nem conhecem direito.
4º- Também a maioria das pessoas não tem tempo e nem interesse de ficar comentando todo tópico de um blog, mas o que mais o interessa, e pelo número de comentários que o blog já tem eu considero um bom em comparação com muitos outros por ai, inclusive aqueles dedicados ao público reformista.