Galeria de Ex-Reformistas do Brasil

Material retirado da revista adventista de 1978

Temos sentido, através da nossa experiência com Deus nos últimos quatro anos, que o Espírito Santo está trabalhando intensa e decididamente no sentido de conceder à Igreja Adventista do Sétimo Dia acentuadas vitórias nunca dantes esperadas Tão numerosas e frequentes têm sido essas vitórias, que tudo o que tem sido publicado representa apenas uma pequenina parcela dos muitos acontecimentos ocorridos.

Dentre todas as matérias publicadas a Galeria de Ex-Reformistas da Europa (Revista Adventista de setembro, outubro, novembro e dezembro de 1977) tem sido a mais apreciada. Somos testemunha de que o assunto agradou a muitos irmãos adventistas. Temos recebido confissões espontâneas, cheias de entusiasmo pela iniciativa que teve o irmão Helmuth R. Schneider, de Heilbronn, Alemanha, de preparar aquela galeria e enviá-la para publicação no Brasil.

Embora ainda estejamos acompanhando muitos casos de decisões significativas em São Paulo, em outras partes do Brasil e em países estrangeiros, as circunstâncias não nos permitem continuar tão afeito a essa área. Contudo, encorajado pela iniciativa do irmão Schneider, procuramos trazer à luz este trabalho. Em 1973 a soma dos membros dos diversos movimentos contestadores andava pela casa das três mil almas (Reforma de 1914 mais Reforma de 1951, etc). Só do Lavrikismo e Kozelismo vieram mais de 300 almas — O "dízimo" — de sorte que de agora em diante será a vez das "ofertas", "pacto", etc, a entrega total, enfim, a autêntica "mordomia". Dessas centenas de almas que se uniram à Igreja Adventista e continuam cada vez mais firmes e atuantes, apresentamos quinze elementos mais representativos. São eles que compõem a presente galeria:

1 — EMMERICH KANYO BENEDEK
É dos poucos casos de reformistas que antes não tinham sido adventistas, embora tenha conhecido a tríplice mensagem angélica pouco antes de se tornar membro do Movimento de Reforma, na Europa. Foi militar graduado, mas, desejando ser médico missionário, abandonou a carreira a fim de estudar medicina. Colou grau em Viena, Áustria . Foi ordenado pastor no Movimento de Reforma antes da separação que ocorreu em 1951. Enviado para a América do Sul, trabalhou em Santiago do Chile, Rio de Janeiro e São Paulo. Aqui foi pastor de igreja local, presidente de associação, presidente da "União Brasileira" e médico da então "Clínica Naturista O Bom Samaritano", depois de longo sacrifício para revalidar o diploma de médico Graduou-se novamente pela Faculdade de Medicina de João Pessoa, Paraíba, em 1963, já com pouco mais de 50 anos de idade.

No mesmo ano viajou para a Alemanha como delegado à assembleia da "Conferência Geral" que tinha como sede formal a Califórnia. Foi apontado para a presidência geral do Movimento, porém declinou decididamente, tendo sido eleito vice-presidente para o quadriênio de 1963- 1967. No exercício das suas funções no âmbito "mundial " realizou diversas viagens internacionais, procurando sempre a coalização entre os dois partidos litigantes desde 1951. A outra "Conferência Geral" havia montado sua sede na Alemanha. Na assembleia seguinte (1967), realizada em São Paulo, lutou durante os três meses que ela durou (agosto a novembro), mas não conseguiu nenhum resultado como paladino da paz. As duas facções distanciaram-se ainda mais que antes. Por algum tempo chegou a simpatizar com o outro lado (Kozelismo), porém, depois de muita luta, acompanhada de depressão, começou a frequentar sistematicamente as reuniões da Igreja Adventista de Moema, São Paulo.

O Espírito Santo fê-lo compreender, tanto pela Bíblia e os escritos inspirados da irmã White, como por evidências irrefragáveis, que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é o autêntico remanescente. Foi batizado em meados de 1973 na igreja de Moema, pelo Pastor Antônio Alberto Nepomuceno, que alguns meses depois o ordenou ao ancianato local. O Dr. Kanyo e diversos dos seus familiares hoje sentem a felicidade que antes lhes faltava.

2 — MOYSÉS LAVRA
Quando ainda adolescente, foi desviado da Igreja Adventista para o movimento paralelo. Desde muito cedo foi influenciado pela filosofia reformista. Convivendo com os mais conhecidos dirigentes como André Lavrik, Carlos Kozel, Alfons Balbach, Desidério Devai, Paulo Tuleu, André Cecan e outros, começou pela "Editora Missionária", ocupou praticamente todas as funções, desde zelador, office-boy, motorista, dirigente de igreja local, etc. Foi ordenado pastor, presidente da associação sediada no Rio de Janeiro, depois em São Paulo e outros campos.

Em 1963 viajou para a Alemanha como delegado à assembleia da "Conferência Geral", quando, diante de tantas lutas internas, começou a compreender a falácia do reformismo. Mesmo assim, anos depois aceitou lecionar doutrinas na pequena escola missionária então existente em Vila Matilde, São Paulo. Transferido para o Peru, foi presidente da Associação Peruana, e vice-presidente da União Andina.

Regressou ao Brasil em fins de 1973, e, tocado pelo Espírito Santo, assessorado por diversos que então já eram egressos, começou a receber visitas do Pastor Orlarjdo Gomes de Pinho, então Secretário da Associação Paulista da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tendo tomado decisão ao lado da Verdade, foi batizado no Instituto Adventista de Ensino, pelo Pastor Jairo Tavares de Araújo, em março de 1974. Alguns meses depois, recebeu chamado da Associação Paulista para ser pastor distrital de Itaquera, São Paulo. Foi ordenado pastor adventista em fins de 1976.

Com o seu porte sempre jovial, é ainda hoje respeitado entre os próprios reformistas.Sua esposa, irmã Rute Guerra Lavra, é obreira bíblica, e sua filha Reníria Guerra Lavra é funcionária do Hospital Adventista de São Paulo (antiga Casa de Saúde Liberdade).

3 — DIOMAR PEREIRA DOS SANTOS
Nascido no sertão do Estado da Bahia, é de origem humilde. Era adolescente, quando, trabalhando na agricultura, na região de Presidente Prudente, Estado de São Paulo, conheceu e aceitou a fé adventista. Estava de malas prontas para ingressar no Ginásio Adventista Campineiro, atual IASP, quando apareceram os obreiros reformistas. Completamente despreparado para sentir que estava sendo enganado, desviou-se com um grande grupo de irmãos adventistas, como acontecia comumente na época.

Na Reforma foi colportor e obreiro por quase dez anos. Encarregado de fundar o reformismo em Goiânia, teve um memorável encontro com o Pastor José Campos, da Igreja Adventista, que lhe fez três perguntas das quais nunca se esquece. Foi o início da "santa dúvida" que nunca mais permitiu que tivesse paz. Depois de uma intensa luta de alma, que confessa ter muita semelhança com a experiência de Jacó junto ao ribeiro de Jaboque, o Senhor, atendendo sua angustiante prece, revelou-lhe o caminho da Verdade.

Ingressou como leigo na Igreja Adventista do Sétimo Dia, porém, dotado de profundo espírito missionário, destacou-se e recebeu chamado para ser obreiro. No Instituto Adventista de Ensino fez, durante quase dez anos o curso de extensão (curso intensivo de Teologia que na época era ministrado nas férias grandes de cada ano), tendo sido separado para o santo ministério através da ordenação, em 1969. Atualmente é considerado um dos elementos que mais entendem de reformismo. Assim, até recentemente, por solicitação de diversas Associações e Missões brasileiras, e com permissão da Associação Paulista, à qual pertence, por inúmeras vezes deixou o seu próprio distrito para atender a despertamentos em inúmeros Estados brasileiros, onde tem batizado dezenas de almas que têm sido auxiliadas pela sua alta eficiência de comunicação em linguagem simples.

Sua esposa, irmã Dolores Santos, muito o ajuda como obreira bíblica, no Distrito de Vila Ré, São Paulo. Seus quatro filhos estão firmes na Igreja Adventista. Sempre foram alunos de nossas escolas Sua filha mais velha casou-se recentemente com o jovem Jeová Goulart, que cursou Teologia no IAE em 1977, e recebeu chamado da Missão Brasil Central.

4 — RODOLFO BENDE
É filho de tradicional família reformista de origem húngara. Estudou com grande sacrifício, tornando-se contador e professor. No quadriênio iniciado em 1967, foi tesoureiro da União Brasileira do Movimento de Reforma, com sede na Rua Tobias Barreto n.° 809, São Paulo. Foi delegado a uma das assembleias da Conferência Geral realizadas no Brasil, e, assim como muitos dos seus colegas, pôde logo chegar à conclusão de que o espírito que lidera os movimentos que se opõem à Igreja Adventista não é o Espírito Santo do Senhor.

Em 1970 foi diretor do Ginásio Ebenézer, a única escola de primeiro grau que o Nicolicismo possuía no mundo. Desalentou-se com o "Departamento Educacional", em virtude da decisão da Comissão Executiva da União Brasileira de fechar a escola, exatamente quando ela acabava de completar o corpo docente exclusivamente com membros da igreja. Desde que a escola surgiu, havia alguns anos antes, a maioria dos professores eram mundanos.

Foi batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Ré, em junho de 1974, pelo Pastor Diomar Pereira dos Santos. Logo a seguir foi ordenado ancião da igreja local, onde colaborou ativamente até que recebeu e aceitou o chamado da Associação Paulista. Hoje é um dos professores do Instituto Adventista São Paulo, em Hortolândia. Sua esposa, Neide de Oliveira Bende, natural de Socorro, Estado de São Paulo, bem como seus filhos mais velhos, Rudinei e Roneili, adolescentes, são também membros batizados. Os filhos são alunos do IASP.

5 — ALMIR DE AZEVEDO
De origem católica, era interessado na Igreja Adventista, quando optou pela Reforma, em 1963, dois anos depois da separação de 1951. Em 1962 passou para o lado Kozelita, onde permaneceu apenas um ano. Em 18 de julho de 1964, foi batizado no Rio de Janeiro, pelo Pastor Ademar Quint. Na Associação Rio-Minas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi colportor, faturista, caixa e gerente do Serviço Educacional Lar e Saúde (SELS). Chamado para o ministério, atualmente é o pastor distrital de Cataguazes, Minas Gerais. É autor do livro "Focalizando as Reformas e Removendo as Molduras do Erro", ainda não publicado.

O nome do Pastor Almir de Azevedo está intimamente ligado a uma operação muito especial do Espírito Santo. Numa polêmica em que teve que entrar com o Sr. Alfons Balbach, este, sem medir consequências do seu gesto irrefletido, vendeu, no dia 11 de janeiro de 1967, o famoso livro negro da Reforma, cujo original alemão se intitula "DIE HANDE GOTTES IN SEINEM WERK UND IN DER FÜHRUNG SEINES VOLKES", o conhecidíssimo "Livro do Pecado". O Sr. Balbach assinou recibo que redigiu em papel timbrado, da "Editora Missionária A Verdade Presente", no valor de Cr$ 500.000,00 (QUINHENTOS MIL CRUZEIROS). É curioso notarmos que o último parágrafo do referido livro recomenda enfaticamente que esses materiais é para uso dos obreiros reformistas, e "não é certo deixá-los nas mãos daqueles que estão fora da igreja (da Reforma)". Essa recomendação foi feita em vão, pelo autor do livro, Demétrio Nicolici, que na época do preparo do mesmo era o presidente da Conferência Geral.

O que redigiu estas linhas, certa vez pediu explicação ao próprio Sr. Balbach, sobre o seu gesto desavisado, e pela primeira vez em todo o seu longo convívio com ele, viu-o calar-se. Não tinha explicações. Nem terá jamais. Realmente a mão de Deus tem trabalhado na Sua Obra e na direção do Seu Povo ( Igreja Adventista), pois em momento oportuno o Pastor Almir Azevedo pagou elevadíssimo preço, mas colaborou decisivamente para "pôr a verdade oficialmente", conforme palavras textuais do último parágrafo do " Livro do Pecado". Que Deus continue abençoando e dirigindo o bravo Pastor Almir!

6 — JAYME RAMALHO
Natural de Conceição de Macabu, Estado do Rio de Janeiro, tornou-se membro de uma das reformas em 1945, antes da separação. Iniciou-se no Lavrikismo, em que foi funcionário da "Editora Missionária", e colportor. Viajou por quase todos os Estados do Brasil vendendo os livros reformistas. Em 1968 fez uma breve experiência no Kozelismo, mas constatou que nem um nem outro movimento satisfaziam.

Conta longa história de como foi impressionado em favor da Igreja Adventista, tendo sido batizado em Guadalupe, em 28 de setembro de 1974, pelo Pastor Getúlio Ribeiro de Faria. Recebeu assistência de diversos egressos e do Pastor Orlando Gomes de Pinho. Amigos de diversos Estados do Sul do Brasil compareceram à festa batismal, assim como os pastores Pinho e Shirai, representando a Diretoria da Associação Paulista. A histórica reunião, em terras cariocas, é uma das muitas que se encontra documentada num filme movimentado e colorido, guardado com carinho pelo autor destas linhas. Uma cópia encontra-se arquivada na sede da Associação Paulista.

Jayme Ramalho é grato ao Senhor porque hoje trabalha incansavelmente no resgate de muitos amigos que ainda permanecem atrás. Atualmente é o primeiro ancião ordenado da Igreja Adventista de Imbariê, Rio de Janeiro. Gosta de receber contatos de irmãos de toda parte, mesmo sem os conhecer. É concunhado do Pastor Almir Azevedo, e, assim como ele, é um soldado de valor.

7 — VILMA ZEZZA RAMALHO
É a esposa do irmão Jayme Ramalho. Na Reforma ocupou diversos cargos de confiança. Entre outros assessorou o Dr. Kanyo. Foi enfermeira da clínica que hoje é apenas uma casa de banhos. Com a perda de muitos elementos de valor, os departamentos retrocedem.

Pouco antes do seu batismo em 28/09/74, era obreira bíblica da Reforma, no Rio de Janeiro. O clichê revela o que é em pessoa: uma adventista convicta e feliz, que não volta atrás, mas marcha para o breve encontro com o Senhor Jesus em Sua volta em glória e majestade. Para colaborar com a implantação do reino de Deus sobre a Terra, está sempre ativa ao lado do marido.

8 — VILMUR C. DE MEDEIROS
Nasceu em Cambará, Paraná, em 1947. Em 1964, quando não pertencia a nenhuma igreja, conheceu a Reforma, da qual tornou-se membro, iniciando-se imediatamente na colportagem. Foi, em seguida, diretor de colportagem da Associação Paraná-Santa Catarina (Apasca), e obreiro bíblico da igreja de Curitiba. Em fevereiro de 1973 foi eleito em Brasília, para o cargo de diretor de colportagem da União Brasileira (uma só "União" que abrange todo o país). Estava na lista dos que brevemente deveriam ser ordenados pastores.

Impressionado com acurado estudo da Bíblia e dos Testemunhos inspirados de E. G. White, verificou não haver nenhum fundamento para a igreja à qual pertencia. Entre outros, causou-lhe vívida impressão o estudo atento do livro O COLPORTOR EVANGELISTA. Foi tocado pelo Espírito Santo, alcançou compreensão de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia se mantém na plataforma da Verdade Eterna. Recebeu do Senhor a graça especial de sua esposa e demais familiares compreender em imediatamente o assunto, e passarem a crer todos a mesma coisa. O total das almas que, por sua influência inicialmente abandonaram a reforma, é de 36 almas, sem contar aquelas que foram posteriormente ajudadas, atividade que prossegue. No mesmo tanque batismal, enquanto sua esposa Lygia Erthal de Medeiros estava sendo batizada, em 20 de agosto de 1973, pelo Pastor Walter Boger, foi batizado pelo Pastor Harald Dieter Link.

Enquanto passou a atuar como colportor e depois obreiro da Associação Paulista, cursou Teologia no Instituto Adventista de Ensino, em São Paulo. Atualmente é assistente do Pastor Diomar Pereira dos Santos, em Vila Ré, São Paulo. Vilmur C. de Medeiros costuma repetir com frequência as palavras do salmista: "Busquei o Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores". Sal. 34: 4, e faz ligação com o capítulo
126:3, a saber: "Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres"!

9 — HEIDIEG. ERTHAL
É lavrador, filho de tradicional família reformista do Norte do Paraná. Em Cambará opera na agricultura mecanizada em terras próprias, produzindo soja e trigo em grande escala. Durante 14 anos foi membro da Reforma, estando sempre ligado à liderança da igreja local. Foi atingido pelo poder do Espírito Santo na grande explosão de meados de 1973, tendo sido batizado pelo Pastor Harald Dieter Link, juntamente com numerosos familiares. É cunhado do Pastor Vilmur C. Medeiros. Foi ordenado primeiro ancião da Igreja Adventista de Cambará. É membro da Mesa Administrativa da Associação Paranaense.

Heidie G. Erthal não tem medido sacrifícios na tarefa de proteger de influências espúrias a Igreja Remanescente. Os falsos obreiros conhecem sua perícia e o respeitam. Evitam ao máximo qualquer encontro. Goza de muito prestígio entre os adventistas, em virtude da profunda ponderação que caracteriza a sua idiossincrasia. É mais um egresso do reformismo, que hoje se rejubila por ter encontrado a Verdade tal como ela realmente é.

10 — GIACOMO MOLINA (pai)
Tendo sido adventista, despendeu onze preciosos anos Giacomo Molina (pai)
entre os reformistas, onde foi colportor, diretor de colportagem da associação sediada em São Paulo (R. Tobias Barreto), e diretor de colportagem da União Brasileira. Foi presidente da referida associação e membro da comissão executiva (nós dizemos mesa administrativa) da União.

Em 1955, depois de onze anos fora da Verdade, resolveu retornar a ela para nunca mais deixá-la. É um dos antigos nomes famosos no combate às falsas reformas. Tem sido muito útil em opor-se àqueles que desejam tirar membros da Igreja Remanescente. É autor de um pequeno livro sobre o assunto. É pai do Dr. Giacomo Molina Filho, advogado, e colportor de notório sucesso em São Paulo.

Giacomo Molina atualmente goza merecida aposentadoria em sua propriedade rural em Capão Bonito, Estado de São Paulo, onde colabora ativamente com a igreja local, situada num lugar tranquilo perto de sua casa. Espera para logo a entrada nas novas moradas, no Lar Celestial, com a volta de Jesus a esta Terra.

11 — JOSUÉ GOUVEIA
Passou cerca de 34 anos na Reforma, onde foi obreiro da "Editora Missionária". Foi gráfico durante aproximadamente 10 anos. Regeu o Coral Vozes do Advento, e em 1964 gravou um long-play. Orador e conferencista ilustre, era frequentemente convidado para proferir palestras e conferências no Paraná,
Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, etc.

Foi praticamente autodidata, tendo colado grau em Biologia na Faculdade de Filosofia da Universidade de Mogi das Cruzes. Foi professor na pequena escola missionária e no "Ginásio Ebenézer".

Visitado pelos Pastores Orlando Gomes de Pinho, Dario Faria, Flávio Araújo Garcia e outros, foi batizado em 26 de abril de 1974 no IAE, pelo. Pastor Jairo Tavares de Araújo. Foi primeiro ancião ordenado da igreja de Vila Ré, onde serviu como braço direito do Pastor Diomar Pereira dos Santos, enquanto este se ausentava com frequência para várias partes do Brasil, a pedido de diversos campos missionários.

Recebeu e aceitou o chamado da Associação Paulista para lecionar no IASP. Sua esposa, Professora Inês Fazoli Gouveia, graduada em Matemática, já tem prestado relevantes serviços nas escolas da Associação Paulista, nas quais tem trabalhado. Os filhos do casal já estão ambientados nos arraiais adventistas.

12 — ZOFJA (SOFIA) KOBLITZ
A irmã Sofia, quando jovem, estudou no IAE. Tendo sido atingida pela pregação
reformista, permaneceu com os separatistas durante 28 anos. Despertou-se através das notícias de frequentes batismos de seu irmãos, e em 1974 escreveu uma carta ao Prof. J. Laerte Barbosa, que, com o apoio das Associações
Paulista e Paranaense, viajou para o Oeste do Paraná, em companhia do
Pastor Vilmur Medeiros, ambos então teologandos. A irmã Sofia desejava batizar-se, porém lutava primeiramente para levar com ela outros à mesma decisão. Conseguiu o seu intento, e em 19/06/76, na igreja de Umuarama, na presença de líderes das duas Associações, e na companhia de um expressivo grupo de irmãos e irmãs recém decididos, foi batizada pelo Pastor Diomar Pereira dos Santos. Leciona no Colégio Estadual de Umuarama, onde exerce forte influência em favor da IASD.

13 — J. LAERTE BARBOSA
Desde a infância, até os 33 anos de idade, gravitou em torno do movimento separado, onde foi colportor, departamental de jovens e professor. Colportou em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Pará e Rondônia. Liderou diversos congressos de jovens em São Paulo, Brasília, Recife e Fortaleza. Foi co-fundador do jornal "Página Juvenil", cujo primeiro número saiu em 25/08/68, e se destinava a ser o "mensário noticioso e cultural" da juventude. Colaborou assiduamente com a revista "Observador da Verdade",
sem, contudo, ter escrito um único artigo contra a Igreja Adventista. Também
nunca pregou contra ela, pois sempre a admirou profundamente, em todos os seus aspectos. Juntamente com os professores Rodolfo Bende, Josué Gouveia e outros que agora são membros da IASD, lecionou no "Ginásio Ebenézer" em 1970.  

Tem uma longa história de lutas e provas. Desde os 15 anos de idade vem lendo e relendo atentamente a Bíblia, e praticamente todos os livros de E. G. White. Foi positivamente influenciado pelo artigo A VOLTA DO IRMÃO X, publicado pelo Pastor Benito Raimundo, na Revista Adventista de dezembro de 1970. Teve contato com o Pastor Orlando Gomes de Pinho, que o batizou em Mogi das Cruzes, em 07/07/73. Desde que se tornou membro da igreja, vem colaborando com a Revista Adventista, Mocidade, Revista Adventista de Portugal, etc.

Tem espalhado os livros O GRANDE CONFLITO e outros, em diversas partes do Brasil, durante as férias escolares. Em suas viagens tem dado atendimento voluntário a muitas almas que com a ajuda do Senhor têm tomado decisão irreversível ao Seu lado.

Sua esposa, Dra. Ilonka D. L. Barbosa, é cirurgiã dentista, e colabora com o Posto de Assistência Social Adventista, em Santo Amaro, São Paulo O casal tem três filhos

O Prof J. Laerte Barbosa, graduado em línguas neolatinas, foi aluno da Faculdade Adventista de Teologia do Instituto Adventista de Ensino. Gosta de meditar demoradamente na mensagem de Deuteronômio 4:6, que diz: " . . . Este grande povo é gente sábia e entendida"!

14 — FRANCISCO PALFY
Nascido em Lugos, Romênia, em 1905, foi reformista durante 43 anos. Cargos que ocupou na Reforma: tesoureiro da associação, tesoureiro da União Brasileira, obreiro bíblico, diretor de colportagem, tradutor, gerente de diversos depósitos de livros, gerente da "Editora Missionária", gerente da Clínica "O Bom Samaritano", etc.

Lembra-se ainda de muitos irmãos que em diversas épocas abandonaram a Reforma e se tornaram membro da Igreja Adventista: Stephan Azsalos, Giacomo Molina, Ezequias Dias Vieira, Hedwig Schneider, além de uma constelação de outros astros que pela graça de Deus brilham nos céus de outros países. Durante suas funções, trabalhou em São Paulo, Rio de Janeiro, Londrina, Curitiba, Porto Alegre e outros lugares. Foi Palfy que, em 1944, iniciou a pregação reformista em Socorro, Estado de São Paulo, tirando da Igreja Adventista muitas famílias, inclusive os pais do Prof. José Laerte Barbosa. Passou pelas águas batismais na mesma data que este, em Mogi das Cruzes. O oficiante da festa batismal foi o Pastor Orlando Gomes de Pinho.

Atualmente o irmão Francisco Palfy é o primeiro ancião ordenado da Igreja Adventista de Parada Quinze de Novembro, em São Paulo, no distrito de Itaquera, cujo titular é o Pastor Moysés Lavra.

15 — ADALBERTO SIMON
Nasceu em Ciumani, Romênia, e foi reformista durante 44 anos. Anteriormente
era católico, o que, como sabemos, é exceção. Geralmente os reformistas são elementos tirados de dentro da Igreja Adventista. Ocupou vários cargos em nível de igreja local, mas constituiu-se tronco de numerosa e conhecida família no Movimento de Reforma. Até meados de 1973 nem mesmo sonhava em duvidar da autenticidade daquele movimento. Tomando conhecimento de numerosas decisões, inclusive de vários parentes, resolveu examinar detidamente o assunto.

Foi batizado no IAE pelo Pastor Jairo Tavares de Araújo. Das suas anotações, feitas sobre as diferenças fundamentais entre o verdadeiro remanescente, e as falsas igrejas, surgiu a ideia da publicação de uma obra, que, encabeçada pelo Pastor Orlando Gomes de Pinho, consubstanciou-se no famoso livro UMA LUZ QUE ALUMIA, cuja leitura atenta recomendamos com insistência. Adalberto Simon colabora ativamente com a igreja que abraçou de alma e coração. É diretor do grupo de Vila Zatt, Pirituba, na capital paulista.
Fonte: Revista Adventista de abril/maio/junho/julho de 1978

3 comentários:

  1. É com alegria que relembramos essas histórias. São pessoas que marcaram minha vida quando criança, na Igreja de Cascadura RJ. Filho de Ex Reformista, Irmão Benedito de Barros e Olga Ramalho de Barros, sobrinho de Irmão Jayme e Vilma, nos enche de orgulho pelo carinho e amor que todos tiveram para com a obra do Senhor. Recordo-me do Livro do Pecado, guardado a 7 chaves por papai, e ainda guardo de lembrança. Que nosso bom Deus abençoe e todos e na Canaã celestial possamos ver aqueles que dormiram. Maranata! Parabéns pela matéria.

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  2. Faltou a história do irmão, comportar e obreiro Aurofio Soares Lavra, irmão de sangue de Moyses Lavra e meu avô.

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